quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Capitulo 01 – Reunião





Demetria Narrando

Entrei na sala de reunião e me sentei na minha cadeira, esperando a minha hora de apresentar.

- Bom, vamos começar logo essa reunião para os novos produtos, Demetria você poderia começar? – Minha avó Elizabeth, ou Lisa, como eu a chamo quando não estamos no trabalho.
- Claro! – Responde me levantando, e colocando o pendrive no notebook, e preparando-o para a apresentação. Enquanto preparava tudo, eu olhei distraidamente pela sala e meus olhos pararam em Joseph, ele comia um morango enquanto me olhando sorrindo com malicia, e apenas eu, pareci perceber que ele estava quase me despindo com olhares. Engoli seco e finalmente o vídeo apareceu no quadro digital. – Esse é o novo comercial para o batom! – Disse e dei o player.

O comercial começa com a minha irmã, Dallas, que era a modelo da empresa, falando “O que uma mulher precisa para seduzir?” e depois ela apresentava o batom vermelho sangue, combinando com o seu vestido longo da mesma cor, e o passava. E no final ela beijava um Homem. Era um comercial quente, por assim dizer.

- Ótimo comercial! – Minha avó disse batendo palma, e todos a acompanharam.
- Obrigada! – Disse pegando todas as coisas e voltando a me sentar no meu lugar.
- Joseph poderia agora falar sobre o novo produto? – Minha avó perguntou animada, ela estava que não parava de sorrir com o novo creme.
- Claro! – Ele disse se levantando e preparando as coisas para a apresentação. – O novo creme rejuvenescedor de pele, contará com um produto em especifico, na verdade, uma planta, chamada Flórissia. Essa planta era usada, e ainda é, pelos índios para curar ferimentos pequenos e tirar manchas da pele! – Ele explicou e apareceu uma representação no quadro digital e uma pele manchada, e depois uma pele muito melhor que a de antes. – Essa planta, se usada corretamente, poderá deixar a pele mais jovem e macia, como nenhum creme já fizera antes! – Olhei atentamente para Joseph e ele parecia muito animado, assim como a minha avó.

Joseph era o cientista da empresa, era ele que preparava todas as formulas de cremes e perfumes daqui, e devo assumir que para um cientista ele era muito bonito.

- Ótimo! Eu quero saber de mais coisas quando você avançar mais nas descobertas! – Minha avó exigiu, mas apenas de brincadeira, ela e Joseph tinham um ótimo convívio.
- Claro! – Ele respondeu rindo.

A reunião terminou uns minutos depois e apenas eu, meu irmão Justin minha avó e meu pai, Patrick, permanecemos na sala.

- Justin seu moleque, acorda! – Meu pai reclamou e Justin levantou em um pulo.
- Maravilhoso! – Justin disse batendo palmas.
- A reunião acabou! – Disse rindo, Justin não levava jeito para isso, ele era muito festeiro. E sempre chegava tarde da noite das suas festas e dormia nas reuniões na manha seguinte, como hoje.
- Você é um imprestável mesmo! – Minha avó disse rindo, mas no fundo eu sabia que ela ainda tinha esperanças que ele mudasse.
- AH vovó Lisa, você sabe que essa coisa de maquiagem e cosméticos não é a minha praia! – Ele reclamou, como era mimado, meu deus.
- Você quis dizer essa coisa de trabalhar não é? – Meu pai disse irritado.
- Pai, se acalma você conhece o filho que tem! – O acalmei. – Anda Justin, vai para as suas festas! – Mandei e ele levantou animado me deu um abraço e saiu comemorando.
- Agora, mudando de assunto, Patrick você já pensou em um nome para o novo creme? – Minha avó perguntou.
- Não, mas estou vendo uns nomes, nada serio até agora! – Ele deu de ombros.
- Eu quero que esse creme seja perfeito, então trabalhe duro no nome! – Pediu minha avó.
- Nossa vovó, você esta mais animada do que nunca com esse novo creme! – Notei.

 Minha avó era uma mulher de 60 anos, mas a pele bem cuidada pelos nossos produtos, o cabelo pintado em um vermelho vinho vibrante, as unhas e a maquiagem sempre belíssimas, a deixava com um 40 anos de idade.

- É, esse creme vai ser a minha despedida, pois depois do lançamento dele, essa empresa vai ser brevemente do seu pai, e logo depois sua minha querida! – Eu sorri e ela me abraçou, eu amava a minha avó, ela era simplesmente incrível.

Me despedi de todos e fui para a minha sala ver o resto dos papeis que deixei a minha espera na mesa. Não tinha nada muito importante, contratos, que depois que eu lesse teria que levar para a minha avó, contas de luz do meu apartamento, Carta do Wilmer... Espera, uma carta do Wilmer? Abri a carta desesperada e comecei a ler.

Querida Demetria, não nos falamos a muito tempo, e sei que voe esta magoada, mas quero que saiba que nada do que seus familiares disseram era verdade, e nada do que eu disse era verdade, eu não quero o seu dinheiro, eu quero apenas você. Se quiser me dar mais uma chance me encontre na Starbucks que costumávamos ir.  Ass. Wilmer.

Depois de chorar muito lendo aquela carta, eu finalmente a amassei e joguei no lixo, eu não acredito que ele fizera isso comigo, além de mentiroso é hipócrita. Ele disse na minha cara que só estava comigo pelo dinheiro da minha herança, e agora me manda essa carta ridícula. Peguei minha maquiagem na minha bolsa e caminhei até o banheiro que havia na minha sala, assim lavando o meu rosto e retocando a maquiagem borrada.

Joseph Narrando

Depois da reunião eu voltei para a minha sala e fiquei pensando no corpo que Demetria tinha. Sempre dei em cima dela, pois aquele corpo maravilhoso me atraia como um louco. Mas a uns dois anos atrás ela se envolveu com o Wilmer, um cara que trabalhava nas confecções da empresa, e eles iriam se casar, mas ela descobriu que ela apenas estava com ela por dinheiro.

Depois da separação Demetria ficou afastada da empresa, pois Wilmer trabalhava aqui, ela pediu para sua avó não demiti-lo, e quando voltou para empresa voltou totalmente nova, o corpo mais gostoso do que nunca, mas tudo de bom vem com um porém. Ela se fechou totalmente para os homens, nada de relacionamentos, ou ficadas, ela se tornou, como os empregados da empresa a chamam, a Dama de Gelo.

Voltei a minha atenção para o computador a minha frente checando as horas, daqui a pouco eu teria que ir para o laboratório trabalhar mais na formula. Fui vendo os papeis na minha mesa até que um me chamou atenção, era uma carta, abri e li. E eu não conseguia acreditar no que estava ali... 

- Eu vou ser deportado? 


Bom garotas, demorei mais postei, é um cap pequeno, mas espero que tenham gostado, comentem muito para o próximo, beijos!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Prólogo


Demetria Narrando

Acordei, tomei banho e vesti uma saia preta que batia nos joelhos, uma blusa de seda branca de manga longa, e meus sapatos de salto pretos. Sai do quarto e fui para a cozinha preparando um café rápido e tomando com um pedaço de bolo de laranja. Peguei minha bolsa e minha pasta de trabalho, coloquei os meus óculos e sai do meu apartamento trancando a porta em seguida.

Cheguei à empresa, estacionei meu carro, e fui andando enquanto lia um contrato em minhas mãos, quando esbarrei com alguém, fazendo assim os papeis que estavam em minhas mãos, e os que estavam com a pessoa que eu esbarrei voaram, e me fazendo desequilibrar e quase cair, se não fosse mãos fortes me segurarem.

Olhei para cima e encontrei o rosto de Joseph Jonas, ele estava me olhando com malicia enquanto apertava mais suas mãos contra o meu corpo. Ele me colocou de pé, e eu me recompus me preocupando em pegar os meus contratos que estavam no chão, assim como ele.

- Sabe, eu estava pensando em comer um bolo de Morango, mas você me parece muito melhor! – Joseph disse se levantando com todos os seus papeis na mão, e eu me levantei logo em seguida.
- Então eu acho melhor comer um bolo de limão, é mais amargo! – Eu disse seria e entrei na empresa, sentindo ele bem atrás de mim.

Entramos no elevador, e o silencio prevaleceu, mas eu sentia os olhares dele sobre mim, e aquilo estava me irritando. Ele não tinha vergonha na cara, toda a semana Joseph estava com uma garota nova, na maioria das vezes eram modelos. E isso me incomoda puramente, não porque eu gosto dele, longe disso, mas porque isso é uma humilhação para as mulheres que caem na lábia dele.

O elevador parou no andar dele, e ele saiu, mas antes de ir embora ele se virou e piscou um olho para mim. Eu me apressei em aperta o botão para as portas se fecharem e sumi dali. Chegando ao meu andar, eu fui direto para a minha sala, passando pela minha secretaria.

- Bom dia Rose! – Disse educada.
- Bom dia senhorita Demetria! – Ela respondeu. – Deixei os novos contratos em cima da sua mesa! – Foi a ultima coisa que eu ouvir antes de fechar a porta da minha sala.

Sentei-me na minha cadeira e comecei a analisar os contratos, sempre olhando para o relógio, não queria me atrasar para a reunião geral da empresa sobre os novos produtos da empresa, em que eu, teria que apresentar o comercial de um novo batom. 

Depois que li, e assinei alguns contratos, eu me preocupei com a apresentação, não queria passar vergonha na frente da minha avó, que era a dona da empresa de cosméticos Lovato.



Espero que tenham gostado do prólogo, em breve posto o primeiro capitulo.